sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Consciência

Ultimamente sinto-me um pouco desiludida. As pessoas, a forma como complicam, como exigem, como acham que toda gente lhe deve e ninguém lhe paga. Sinto que ando numa realidade alternativa! Que não é verdade, parece um sonho. Um sonho mau, muito mau, que não tem fim. O céu está a fechar-se sobre mim.
Ontem, foi diferente, no meio desta confusão toda, falei com uma pessoa , que teve  uma atitude genuína. Falou-me em consciência.  A importância da consciência na nossa vida. E assim, do nada apareceu esta palavra que povoou a minha infância, e  não ouvia falar dela à tanto tempo. Para onde foi a consciência das pessoas? Ficou esquecida no tempo?
A  minha consciência está presa à educação educação de um militar e de uma professora primária, que volta e meia diziam, "tens que fazer as coisas de acordo com a tua consciência", "não amarres o cachorro assim, não te pesa a consciência?", "imagina de fosses galinha, gostavas que te atirassem pedras, olha a tua consciência?", "não faças batota, não tens consciência?". Essa palavra dominou grande parte da minha infância e de repente, "puff", desapareceu. Nunca mais ouvi falar nela. 
A consciência, entranhou-se e deixei de lhe atribuir um nome. Está presente e pronto. Será que com os outros aconteceu o mesmo? Daí o motivo do desaparecimento? Ou porque pura e simplesmente é algo do passado, associado a atitudes de criança, já não é necessário ter em conta na vida adulta? Pois se assim é, o adulto estão muito longe da verdade. Agem como não houvessem consequência das suas ações, plenos de atitude e sem a consciência do que pode daí advir. 
Sinto-me mesmo desiludia com as pessoas. Bem Haja Padre Abel, por me relembrar que é muito bom ter consciência e as pessoas que a tem devem ser valorizadas!


A consciência do nosso lugar .... 


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Véspera de fim de semana....

E que semana!
Há já algum tempo, que tenho o Universo a conspirar contra mim, se não tenho, pelo menos parece! Os problemas surgem como cogumelos, e tal como cogumelos alimentam se das minhas horas de sono, do meu sistema nervoso, do meu pensamento em constante agitação. Compete-me a mim, e só a mim fazer com que os problemas se resolvam, e que não me massacrem tanto.
Mas é véspera de fim de semana, e uma promessa em conjunto, diz que da porta da nossa casa para dentro, só pode haver coisas boas. Sorrisos, beijinhos, alegria, brincadeiras, as tétés ( todos os livro que o Guilherme encontra são as tétés!), sentimentos bons, aqueles que nos enchem a alma e nos fazem sorrir.
Hoje foi mesmo um daqueles dias de cão!
Mas, sexta feira é dia de não comer sopa ao jantar! Por isso, nada como utilizar uns coentros que estavam abandonados no frigorífico, e fazer uma açorda!
 

O livro preferido do Guilherme....

O jantar...
 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Os namorados e as vacinas

Esta semana, se tivesse que lhe atribuir um nome seria "A complicada". Começou na segunda feira, como começam todas as semanas, com a vacina Prevenar. O Guilherme nunca fez reação a nenhuma vacina, mas esta, ui! Desde febre, dificuldades em dormir e até eritema pelo corpo todo. Foi terrível. Balanço final:
- Segunda: a vacina
- Terça e quarta: Febre
- Quarta a tarde: borbulhas a começar na zona da vacina e a espalhar se pelo corpo todo
- Quinta: a situação parece melhorar
- Sexta: (dia muito frio) a situação agrava-se
- Sexta a noite: ida para o hospital, diagnóstico: reação à vacina.

Sexta feira foi dia dos namorados, estivemos todos juntos no hospital, e saímos de lá com um diagnóstico nas vacinas. O perigo de lermos muitos é que nos pomos a pensar. Deparei-me com este documento:

 
É deveras assustador!
 
Como todas as vacinas, Prevenar pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Com esta vacina podem ocorrer os seguintes efeitos secundários.
Os efeitos secundários mais frequentes (estes podem ocorrer com mais de 1 em 10 doses da vacina) são:
  • Vómitos, diarreia, diminuição do apetite
  • Dor, sensibilidade aumentada, vermelhidão, inchaço ou endurecimento no local de injecção; febre igual ou superior a 38ºC, irritabilidade, choro, sonolência, sono agitado.
Os efeitos secundários frequentes (estes podem ocorrer até 1 em 10 doses da vacina) são:
  • Vermelhidão, inchaço ou endurecimento no local de injecção superior a 2,4 cm; sensibilidade aumentada no local de injecção que interfere com os movimentos
  • Febre igual ou superior a 39ºC
Os efeitos secundários pouco frequentes (estes podem ocorrer até 1 em 100 doses da vacina) são:
  • Erupção cutânea/urticária
Os efeitos secundários raros (estes podem ocorrer até 1 em 1.000 doses da vacina) são:
  • Crises (ou convulsões), incluindo as causadas por febre alta
  • Episódio hipotónico-hiporreactivo (colapso ou estado semelhante a choque)
  • Reacção de hipersensibilidade, incluindo inchaço da cara e/ou lábios, dificuldade em respirar, erupção cutânea; urticária ou erupção semelhante a urticária
  • Vermelhidão
Os efeitos secundários muito raros (estes podem ocorrer até 1 em 10.000 doses da vacina) são:
  • Aumento dos gânglios ou nódulos linfáticos (linfadenopatia) próximos do local de injecção, por exemplo debaixo do braço ou na virilha
  • Eritema multiforme (uma erupção cutânea que causa bolhas vermelhas com comichão)
Fonte: http://www.diagnosia.com/pt/droga/prevenar-suspensao-injectavel-vacina-pneumococica-sacarida-conjugada-adsorvida

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Sopeira


Eu sou a sopeira de serviço. Por semana são 4 sopas diferentes, duas para o Guilherme (com carne e peixe), e duas sem batata para nós. A imaginação e o cansaço, não são bons aliados. 

Ando com vontade de inovar, mas não sei bem por onde começar. Comer sopa ao jantar,todos os dias, implica trabalhar o paladar de modo a que não se torne saturante comer sempre o mesmo tipo de refeição. Acho que estou a chegar a um ponto que se comer mais  do que sopa sinto-me enfartada, mas comer sempre o mesmo tipo de sopa cansa..... Preciso de ajuda para sair deste impasse !!!
Receitas novas de sopa, quem têm ???? Já agora,  receitas light....




imagem fonte: http://dicasdieta.com.br/receita-de-2-sopas-saudaveis-para-emagrecer/

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A maternidade...

Estava a navegar no facebook, enquanto esperava por uma aula. Deparei-me com este artigo, no Expresso. A maternidade e o trabalho. Sou um pessoa muito activa, procuro organizar o meu tempo o melhor possível, para cumprir com as minha obrigações. As aulas, os testes, a preparação das mesmas, a casa, a roupa, o Guilherme, as refeições, a natação. Tudo isto monopoliza os meus pensamentos. Mas a realidade é que comparando a Andreia, do antes e do depois, a Andreia mãe consegue fazer muito mais do que a Andreia sem filhos. Ao ler este artigo dei conta disso mesmo, a maternidade cria uma ginástica física e mental que não pensei que fosse possível. Boa leitura!


As grávidas despedidas e a Merkel com sete filhos



Tem nome de general da Wehrmacht, mas Úrsula Von der Leyen é capaz de ser a coisa mais fofa inventada pela Alemanha depois dos Playmobil. Esta política da CDU prepara-se para liderar o ministério da Defesa e, no governo anterior, foi Ministra do Trabalho e Assuntos Sociais. Nesse cargo, destacou-se na defesa da família e das crianças numa sociedade marcada pelo envelhecimento e por uma taxa de natalidade que parece o Mad Max. Neste ponto, porém, o seu exemplo é mais importante do que qualquer política. É que Úrsula Von der Leyen tem sete filhos. O futuro está aqui, o futuro da Europa tem de passar por Úrsula.  
Não, não estou a dizer que as europeias devem ter sete filhos. Não, a mulher não pode voltar ao cargo de coelhinha parideira dos sonhos molhados do salazarismo. Mas é preciso encontrar um novo equilíbrio entre pais, mães e sociedade em geral. Não sei se repararam, mas nós, europeus, estamos a morrer. E não me venham com a conversa da crise, porque o inverno demográfico começou muito antes de 2008. Tal como Von der Leyen tem defendido, o problema é mental e cultural. Para começar, importa anular a falácia que coloca o papel de mãe em confronto com o papel de mulher de sucesso. Apesar dos sete filhos, esta Merkel gira é obviamente uma mulher de sucesso. Para compreendermos este ponto, talvez seja interessante colocar a Europa debaixo da outra perspectiva ocidental. Devido a uma deslocação profissional do marido, Úrsula viveu uma temporada nos EUA. Nas entrevistas de emprego, os americanos perguntavam-lhe sempre sobre actividades extra CV, se trabalhava em associações voluntárias, se tinha filhos. Resultado? "Deram-me cargos por ter filhos", diz Úrsula. "Na Europa só me dariam esses cargos se não tivesse filhos".
Ela tem razão. Conheço demasiadas portuguesas que sofreram dois tipos de ameaça: foram intimadas a não engravidar pelo patrão ou mesmo pela chefe de repartição pública, ou foram despedidas depois do nascimento do bebé. Um dia destes, irei obrigar todas estas pessoas a prestar declarações em on, porque esta vergonha tem de acabar. Estes chefes são os grandes coveiros do país. Não, os grandes carrascos de Portugal não são os governos, os sindicatos e corporações. O grande sacaninha da pátria é mesmo aquele chefe, privado ou público, que diz a uma rapariga de 28 anos "olhe, não queremos cá bebés, está bem?". Além de imoral, o sacaninha é burro. Como bem explica Úrsula Von der Leyen, uma mulher com vários filhos é provavelmente o melhor trabalhador do mundo. Educar várias crianças ao mesmo tempo cria um cérebro flexível, rápido, eficiente e maduro emocionalmente. Escrevi há pouco que "Úrsula tem sucesso apesar dos filhos". É uma imprecisão. Esta mulher tem sucesso porque tem filhos.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-gravidas-despedidas-e-a-merkel-com-sete-filhos=f846612#ixzz2t0b7d6yU


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Ukuhamba


Adoro ler! Ultimamente, o tempo parece que foge entre os dedos. Tenho um livro na minha mesinha de cabeceira,  que pretendo acabar em breve,  já está quase. 

Há algum tempo, o supermercado fez um mega desconto numa série de livros, 50%, e como não podia deixar de ser aproveitei. Trouxe para casa um exemplar de UKUHAMBA, a "viagem" em dialecto Zulu. África sempre foi uma terra que me fascinou, misteriosa, quente, serena. O máximo que conheço de terras africanas é mesmo o vizinho Marrocos, e mesmo assim não sei se Ceuta e arredores contam. 

Ontem fui buscá-lo, pareceu bem uma viagem antes de adormecer. A noite estava fria, o Bruno não estava em casa, eramos só nós, eu, o Guilherme e as memórias do Miguel Sousa Tavares. Sentei-me no sofá com o rebento no colo, e o livro aberto, fui lendo em voz alta. Um cenário idílico, mas a realidade é que o meu filho tem 15 meses, e ficar quieto mais do que 5 minutos no mesmo sitio é impossível. Li duas páginas, nem sei se tanto !!!
 
Fiz nova tentativa, agora já estava eu na cama. Não consegui parar de ler. É um relato intensivo da viagem, que o autor e o filho fizeram. Repleto de detalhes que aguçam os sentidos. O Miguel Sousa Tavares é um escritor fantástico, adoro a sua escrita, a forma como nos leva de "viagem" pelo seu universo.



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Excelente.....

O texto não é meu, mas sim de um conterrâneo, Luis Filipe Borges. Têm feito um excelente trabalho no 5 para a meia noite, e não só. Os vícios, as fraquezas fazem de nós humanos....

"Cada vez conheço mais pessoas que nunca fumaram, beberam - nem sequer café, experimentaram qualquer tipo de droga, enfim, seres humanos rigorosamente impolutos. Durante muito tempo gabei-os, invejei-os. Pu-los num pedestal, supondo mesmo que das suas obradas necessidades se poderiam produzir essências aromáticas ou extractos de erva para infusões. Agora duvido, pode ser do cinismo ou da ciática. Quanto mais os encontro mais se assemelham àqueles fulanos que fazem gala do quão beneméritos, solidários, filantropos são. O que tem o mundo a ver com isso – não é afinal suposto o princípio moral/ético ser dar sem pensar no receber? E então olho para eles todos, embarcando certamente em perigosas generalizações, e vejo uma data de olhinhos hipócritas a mirar-me brilhantes no breu da sua demagogia. Parabéns pela vossa saúde, se real, e agora façam-me o favor de guardá-la para vós. 
Não imagino a vida sem um vício, umzinho, para amostra. Aliás, considero-os uma prova de humildade perante a única certeza absoluta que temos na vida. Morremos. Temos prazo de validade. Mas também anos dourados. Dias de vento em popa. Sorte de principiantes. Rasgos. E lembro-me sem querer da história do rapaz das ilhas que era o melhor aluno, o aplicado, o certinho, o impoluto verdadeiro, puro. E que, no dia em que acabou o curso superior, saiu feliz a correr da faculdade para, poucos metros depois, ser atropelado por um autocarro. Carpe Diem. Não deixem as crianças ler o que se segue, e perdoem-me o irritante conselho (por sinal, uma fatídica mania dos impolutos) mas, com franqueza, sinceridade e sem ironia: fumem um pensativo cigarro, mandem-se de pára-quedas ou etc. A morte é certa."

Existem muitos tipos de vícios, cada um tem o seu. Para mim, nada como um bom copo de vinho rodeado entre amigo....


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Massa fresca...

Massa!!! Abrir um pacote de massa, verter o conteúdo para uma panela cheia de água a ferver. E voilá! Pasta, como dizem os italianos. Este fim-de-semana quis fazer diferente. Há já algum tempo comprei uma máquina de cortar tagliatelle e spaguetti, mas claro faltava-me a informação primordial: como fazer a massa. Até que apareceu um sr. de nome Jamie Oliver que revelou o inacreditável: por cada 100g de farinha um ovo! Só isso!? Tinha mesmo que testar. A realidade é que funciona mesmo... quem diria!?