sábado, 28 de março de 2015

A Terra é que nos cria

" A terra é que nos cria" foi uma das expressões que acompanhou a minha infância. Lembro-me de ouvir esse ditado desde sempre. Brincava na terra com naturalidade, valia tudo, rios de lama,  fazia sopa com os tachos de barro que herdara já não me lembro de quem, regava as plantas, fazíamos construções com uma carrinha amarela do meu irmão, enfim boas recordações. Quando cresci, uma tarde na terra era sinônimo de trabalho, sachar batatas, milho, feijão, fazer sementeira, mondar o que quer que fosse, havia sempre muito a fazer num solo rico. A produção era abundante, mas as ervas daninhas também.

Tenho boas recordações dessa altura. O Guilherme tem dois anos, e o que mais gosta é " pá rua mãe", brincar ao ar livre. Todos os dias chateamos as galinhas à procura de ovos, coitadas têm pouco descanso, visitamos as cabras do vizinho, o galinheiro e os bezerros da Mina " sra Hermínia", e claro vamos para a terra, regar as sementes. Este foi o primeiro ano que o Guilherme ajudou com as sementeiras, estava muito entusiasmo, queria pôr sementes em todo lado. O milho foi o seu preferido, aliás o milho é rei, serve para as galinhas, perus e patos, serve para semear, e serve para ele comer. Só o facto de comer o mesmo que as galinhas acha o máximo. Foi uma manhã muito bem passada. Foi bom deixar uma sementinha nele.





domingo, 15 de março de 2015

35 anos

Ando sempre atrasada! Já fiz anos há dias e só agora publico o registo do dia.  Sorriso diz tudo!