quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Workshop de fotografia


A semana passada, foi um bichinho complicado. Densa, profunda, com pouca margem de manobra. Uma familiar doente, o Guilherme com febre devido a uma reacção a uma vacina, o Bruno no fim-de-semana esteve em concerto no Teatro Ribeiragrandense, os meus pais de férias! E eu com um workshop de fotografia! Socorro tirei-me deste filme!!!! Grande ginástica!
Mas tudo se fez, e valeu mesmo a pena! Aprendi muito. Coisas que nunca pensei que pudesse fazer. Valeu bem a  pena e recomendo o formador!











sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Andamos mal no reino da nutrição….

Hoje foi dia de consulta…. O dia da consulta é sempre complicado! “Levar nas orelhas”  por comer de menos, o que interessa, e por comer demais, o que não interessa. Doces na gravidez estão proibidos! Eu até nem sou muito de doces, mas nesta gravidez, nem sei muito bem porquê, apetece! Segundo a nutricionista não me ando a alimentar convenientemente e por isso sinto falta de hidratos de carbono, açúcares…. Passo o dia em casa, não me apetece cozinhar, o meu companheiro durante o dia, o Guilherme, come sopa e eu também como sopa, ele come o segundo….. e a mim não me apetece!

Se for um rebuçadinho do Pão-por-Deus, isso não se pode recusar! Uma bela tradição esta do Pão-por-Deus, que o digam os dentistas e os nutricionistas! Brincadeiras à parte, lamento que seja uma tradição que se esteja a perder. Não percebo o que faz o Halloween neste universo, são datas próximas, claro! Também se pede qualquer coisa em todas as portas, mas uma coisa não tem nada a haver com a outra. Ou terá? O Halloween (Samhain) é de origem Celta, enraizado nos países anglo-saxonicos, que nós portugueses nunca festejamos. Ou pelo menos não festejávamos. Bebemos o catolicismo desde sempre, e pouco espaço houve para celebrações desse género. Não percebo a mania do português de importar esse tipo de tradições. Americanices! Porquê não importam eles os Caretos de Trás-os-Montes, ou os Santos Populares, ou mesmo os Pauliteiro de Miranda? Ah e tal, somos pequeninos…E daí? David venceu Golias…. 


fonte da imagem: http://apeejicotovios.blogspot.pt/search?updated-max=2013-11-02T20:49:00-07:00&max-results=10&start=20&by-date=false

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ser Açoreano



Quem nasceu na década de 80, nos Açores, cresceu a ver as séries da RTP-Açores. “O Barco e o Sonho”, “Xailes Negros”,  “Mau tempo no Canal”, “Gente Feliz com Lágrimas”, “Balada do Atlântico”, “O Feiticeiro do Vento”,  “A Ilha de Arlequim”, entre outros. Preencheram os nossos serões, emocionaram as gentes que se reviam nas situações apresentadas e encheram-nos de música. De muito boa música! Génios que nasceram cá e que, por um ou outro motivo, nunca ninguém lhes deu o merecido valor. Falo de Zeca Medeiros, Aníbal Raposo, Luís Alberto Bettencourt, Susana Coelho e Luís Gil Bettencourt, entre outros nomes. O que seria das nossas vidas sem a “A Chamateia”, “Ilhas de Bruma”, “Maré e Natividade”, “Canção do Medo”, “Vapor da Madrugada”, “Os Piratas”, entre outras…

A situação em que o país se encontra fez-nos olhar para dentro, de outra forma. Faz-nos olhar de uma forma mais pensada. Aprendemos a gostar mais de nós, e talvez comecemos a perceber que nem sempre o que vem de fora é o melhor. O continente e o estrangeiro têm muito de bom, mas nós também temos. No passado domingo, fui a um concerto que reuniu no palco, Zeca Medeiros, Aníbal Raposo, Luís Alberto Bettencourt, Susana Coelho e Luís Gil Bettencourt. Fui cedo, estava com medo que estivesse esgotado. Era grátis! Mas, para espanto meu, a sala estava apenas “meia” de pessoas….

O espetáculo foi fantástico! Senti uma nostalgia profunda, fiquei emocionada! Pessoas que estiveram presentes na minha infância, que resumem o que é ser açoriano. As suas músicas cantam o que sente quem cá nasceu e/ou escolheu viver por cá. Lamento, pelos que não foram, desconheciam, ou simplesmente não puderam ir.


Senti uma necessidade profunda de partilha daquele momento! É de lamentar não termos sido mais a celebrar o que é nosso!



terça-feira, 4 de novembro de 2014

Aniversário do Guilherme

Esta semana foi semana de festa, ou como o  menino diz “feta”! O Guilherme fez anos! Dois anos! O tempo passa mesmo depressa! Nasceu no outro dia todo inchadinho, com olhinhos rasgadinhos de chinês. O nosso chinês! Ainda hoje volta e meia recordamos as fotografias do nosso chinês. Agora, continua de olhos rasgadinhos, mas já não tem cara de chinês (excepto quando se ri!). Olho para ele e vejo uma criança feliz, bem disposta,  com uma personalidade forte. Entrou na fase das birras. Acho que tem sido pior para mim, do que para ele. Lidar com a situação preocupa-me. Quero ter a atitude correcta. Qual a atitude correcta?  Farto-me de ler sobre o assunto mas, no final, acho que não vou fugir à máxima de Piaget: perguntaram ao famoso pedagogo, como educava os seus filhos? Respondeu “Mal, como todos nós!” E nesta situação, por mais que leia, vou ter sempre a sensação que estou a fazer alguma coisa errada. Uma birra de cada vez…
Os animais, e a viola, são a predileção dele. Andar na rua, correr atrás das ovelhas,  ou dos patos é um dos seus maiores divertimentos. Dá gosto em ver a sua felicidade! Fica maluco! E eu fico feliz por ele. Quando era miúda, estar na rua, andar de bicicleta, trepar às árvores, subir paredes, imaginar histórias, construir brinquedos, era tudo o que eu mais gostava. Vê-lo feliz no quintal faz-me recordar esses tempos.

Acho que me estou a tornar na mãe que  só sabe conversar sobre os filhos!