terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Rapariga no comboio

Adoro ler!

Em miúda passava noites inteiras, acordada. “Andreia, vai dormir!” Ouvi tantas vezes essas palavras… Perdia a noção do tempo e ficava acordada, em tempo de aulas, até às duas da manhã. 
A vida mudou! Não foram os filhos, nem as noites mal dormidas, nem as mil tarefas que tenho de fazer todos os dias. Foi o telemóvel, a internet, o Facebook, o Pinterest, o Instagram, o Tweeter, os jogos viciantes. Todos eles me roubaram a página de um livro. Não lia um livro há um ano. Noutros tempos seria impossível! Mesmo na faculdade, o capítulo de um livro vinha sempre antes do início do estudo de qualquer coisa. 
Eliminei os jogos, reduzi a utilização das redes sociais e escolhi quatro livros da estante. O primeiro a ser devorado foi-me emprestado. A rapariga dos comboios. Não é meu hábito pedir livros emprestados, até porque depois de os ler, também faço parte da história. São pedaços da semana. Estão associados a um tempo. E este livro estará sempre associado ao Natal de 2016. Em quatro dias estava pronto, tal era a fome de ler.
Não vou fazer nenhuma crítica, até por não estou habilitada para isso. Gostei, apenas isso! Leve, fresco e cheio de suspense.


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