sexta-feira, 11 de abril de 2014

Diáro de Bordo - Dia 2

Hoje é dia das Furnas...
O tempo parece não dar tréguas, muito nublado, com cara de chuva. Mas lá se aguentou e acabou  por não chover.
Trilho das Furnas. Começamos no centro da vila. Subimos até à lagoa, e fizemos todo o percurso ao longo da margem. Regressamos à vila pelo mesmo caminho.
Gosto muito deste lugar. Faz-me olhar com olhos de ver, os olhos que tomam consciência do quão bonito é o sitio onde vivemos. A paz que emana destas matas, é difícil de obter em outro lugar do mundo. A vegetação é fantástica. Um verde impar. A ruralidade contratante com o ambiente citadino de Ponta Delgada. Dentro da mesma ilha, tenho ilhas completamente diferentes. Ilhas com romeiros, com pessoas simples, com carroças carregada com bilhas de leite, e centros comerciais com os últimos gritos da moda. É como se a cidade e o interior fossem vizinhos. Confesso que essa dicotomia é estranha, não consigo digeri-la. Lisboa e Alentejo a 3 minutos de caminho.
Olho as avenidas novas cheias de apartamentos e lojas. E depois, sinto as Furnas, com as suas cascatas, as nascentes férreas, fumarolas, lindos inhames, bolos lêvedos. Afinal, quem somos nós! A qual dos dois mundos pertencemos? A verdade é que muitas das espécies presentes nas Furnas são estrangeiras, camélias, hibiscos, azálias.... Será que também as Furnas anseiam o estrangeirismo?
 
 










 
Voltando de novo à estrada,  nada  como terminar a tarde de molho na piscina maravilhosa do parque Terra Nostra.
 
 
 Depois de duas horas de molho, lá saímos da piscina e rumamos ao hotel. Duche. Esperava-nos um concerto de Pergolesi pelo Coral de S.José. Muito Bom!
 
 

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