sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Um dia bom...

Ao que parece há dias assim...
Em que conseguimos fazer tudo o que desejamos. O plano do dia, revisto naquele milésimo de segundo antes de levantar da cama foi realizado.
Levar o  Guilherme a casa da avó
Ir para a escola
Ir à nutricionista
Almoçar
Ir falar com a arquiteta
Ir de novo para as aulas
Ir ao médico
Ir ao advogado
Ir dar mais uma aula
Fazer o jantar...
...... e finalmente brincar com o Guilherme......
Fui uma valente hoje. E o dia correu mesmo assim, sem problemas a arranjar lugar para estacionar, atendida nos médicos e no advogado à hora marcada. EXCELENTE!!!! Isso só deve acontecer uma vez por ano, e se calhar nem isso. E para juntar ao que de bom aconteceu, hoje há pizza caseira para o jantar.



quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Bolachas de aveia e chocolate

A dieta é tramada !!
Adoro cozinhar, parece que rejuvenesço quando tenho a cozinha suja.  É a sensação de criar, de ver nascer um projecto. De estudar a melhor maneira de realizar uma determinada tarefa, é estimular os sentidos, é a excitação de perceber se ficou bom, se os outros vão gostar, se eu vou gostar.
Mas quando se está de dietas e as ordens são "comer sopa ao jantar", inventar um motivo para sujar a cozinha não é muito fácil.
....E eis que de repente...... reunião de condóminos cá em casa!!!!!
Motivo apropriado para experimentar a receita de bolachas de aveia e chocolate. E o melhor de tudo ainda não furei a dieta. Pronto furei só um bocadinho, tinha que as provar, só assim saberia se estavam boas ou não!
 
A receita não é minha, é da Mafalda Pinto leite, mas não resisti e fiz lhe algumas alterações.... nunca consigo seguir uma receita.
 
 
 
 
1/4 de chávena de farinha sem fermento
1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio
3/4 de colher de chá de sal
125 g de manteiga sem sal à temperatura ambiente
6 colheres de sopa de açúcar
6 colheres de sopa de açúcar amarelo
1 ovo
1/2 colher de chá de essência de baunilha
1/4 colher de chá de água
1 chávena de flocos de aveia
170 g de pepitas de chocolate.
 
Alterações: Achei que tinham ficado muito liquidas, a farinha foi uma medição "a olho", o chocolate era de culinária e parti aos pedacinhos muito pequenos.
 
1º Aqueça o forno a 190ºC. Forre dois tabuleiros de ir ao forno com papel vegetal e reserve.
 
2º Numa tigela pequena misture a farinha, o bicarbonato de sódio e o sal.
 
3º Numa tigela grande, bata a manteiga, os açucares , o ovo, a baunilha e a água. Adicione a mistura de farinha e incorpore. Junte a aveia e o chocolate e misture bem.
 
4º Molde as bolachinhas com o tamanho de uma colher de chá, separando bem umas das outras. Leve ao forno por dez minutos ou até começar a ficar douradas. Retire do forno e deixe arrefecer.
 

 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Sopa de pacote

O Guilherme detesta sopa de pacote. Por norma, faço sempre as sopas dele, escolho os ingredientes com cuidado, a carne é de casa, e o peixe tenho um fornecedor que me arranja sempre peixe do dia. Por dia come duas sopas diferentes, uma de carne e outra de peixe. Tenho que ter o stock de sopas sempre sob controlo. Volta e meia dou por mim a contabilizar as sopas da semana. Esta semana essa monitorização correu mal. Faltou a sopa da sexta feira à noite. A sopa de peixe.
Não tive tempo para fazer sopa, mas lembrei-me que no supermercado existem umas sopas de pacote, que utilizamos quando vamos de viagem. Está feito, Guilherme hoje come sopa de pacote. Tinha bom aspeto, cheirava bem, tudo para cativar o paladar de qualquer um. Mas algo correu mal e a sopa foi totalmente rejeitada, coisa que nunca antes tinha acontecido. Porquê? O que mudou desde Setembro (a última vez que nos ausentamos da ilha) ?
Mudou os 14 meses, mudou o paladar, mudou a sua relação com a comida, mudou o facto dele já poder comer de tudo, o Guilherme não identifica, a sopa de pacote, como a sua sopa. A sopa que a mãe faz, para ele, única e  exclusivamente. Será que é assim desde sempre? A necessidade de nos sentirmos únicos  especiais?

O facto é que aos 14 meses já parece existir essa necessidade. Rejeitar o desconhecido, nem que seja no paladar. A idade molda-nos, apura os nossos sentidos, as nossas necessidades, tornam-se diferentes. A sopa do Guilherme fez-me pensar no arroz com atum, ou a variante arroz com salsichas, a comida de todo o universitário que se preze. Depois da Universidade nunca mais comi arroz com atum. Porquê? O que mudou em nós?

Qualquer dia destes faço arroz com atum ....



Um pouco do que se ouvia nessa altura.... Muse - Showbiz




quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Pensamentos

Ultimamente tem-me apetecido escrever, cada pequeno pensamento que aparece aproveito para pô-lo no papel. Pensamentos pouco comuns, ideias diferentes, reflexões sobre coisas banais. Sou uma pessoa do tipo refletivo, é frequente apanharem-me a sorrir das tolices que estou a pensar. Mas com 2014, decidi  guardar essas tolices, para mais tarde recordar. Mesmo que essas tolices não façam sorrir ninguém, daqui a uns anos quando as reler, aposto que não vou  deixar de sorrir.
Tinha eu os meus 15 anos, estamos a falar em 1995, quando acabei o 9º ano, pertencia a um turma muito unida, seguimos em direções diferentes, distribuídos por turmas das várias áreas. Uma forma, que encontramos para mantermos contacto, e aperfeiçoar a nossa escrita, foi comprar uns pequenos cadernos em que semanalmente escrevíamos. Isto para que o amigo que agora víamos menos, estivesse a par do nosso dia-a-dia. Escusado será dizer que tinha 6 ou 7 cadernos por semana para escrever, era cá um trabalho de casa reforçado!!!! Ainda hoje guardo alguns desses registos. Já se passaram 18 anos, o tempo voa, as pessoas mudam, reinventam-se. Uns procuram ser mais, fazer melhor, outras andam por cá por ver os outros andar e lamentam-se....
Confesso que muitas vezes dou por mim a lamentar-me, do excesso de trabalho, da falta de tempo, das máquinas de roupa, da falta de espaço...... Tenho mesmo que melhorar esse meu lado de português melodramático.



Obrigada Antena 3 por mais esta maravilhosa descoberta....



segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Pão com manteiga

Como sempre, o pequeno almoço em casa. Um ritual de família há muito enraizado. Quando vivia sozinha, de vez em quando, comia no bar da escola, mas  hoje em dia isso nunca acontece. Por norma como sempre pão com manteiga, varia o tipo de pão (geralmente  fazemos o nosso pão) mas este fim de semana fui até à padaria ao lado de casa e comprei o "papo-seco". No continente é conhecido pela "carcaça", mas por cá  ninguém o conhece com esse nome.
Invariavelmente como pão com manteiga, o pequeno almoço da minha infância, os lanches do bar da escola onde andei, o menu mais barato e mais eficaz para satisfazer os estômagos de adolescentes que não tinham dinheiro para croissant mistos, e tinham pressa. Muita pressa para ir jogar ao mata, ao pelão ou mesmo para um jogo rápido de basket, o desporto da moda. Falo da década de 90, onde tudo aconteceu, a televisão por cabo, o computador,  a internet, o telemóvel. Para nós o importante eram os intervalos de 10 minutos, as filas do bar, e se ainda havia pães com manteiga.
Hoje, no bar da escola onde sou professora, não há pães com manteiga, nem para professores, nem para alunos. Porquê?


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A cor

Uma amiga abriu uma loja de material informático e papelaria. Aqueles que me conhecem sabem que sou maluca por material escolar, tento conter-me nas compras, mas tenho noção que tenho material em casa, que dava para abrir uma papelaria.
Quando andava na faculdade, e para me motivar para o estudo da época de exames, comprava sempre um caderno novo, uma caneta ou mesmo quem sabe uma lapiseira. Claro que com o tempo fui acumulando muita coisa. Ainda tenho material dessa altura. Este ano faz 10 anos que sai da faculdade. Hoje em dia, nada como uma caneta nova para motivar a correção de um pilha de testes.
Desta vez fui visitar a minha amiga não por mim, mas pelo Guilherme, soube que ela tinha recebido material da Crayola. Esta marca fez parte do imaginário da minha infância, os lápis de cera que a minha tia trazia do Estado Unidos, e os livros de colorir fantásticos, aos quais me dedicava durante tardes inteiras. Claro que não resisti e fui comprar uns lápis próprios para a idade. A primeira reação do Bruno foi: " Prepara te para lavar as paredes", mas sentei-o no meu colo e fomos os dois colorir uma folha branca...
 
 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ano Novo

Mais um ano que chegou, e com ele as decisões de ano novo. Como não podia deixar de ser, espero que o novo ano traga um tempo, de maior organização, mais dedicação ao blog e de maior inspiração.
Esta música tem me acompanhado estes últimos dias.... porque é diferente .....